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Luiz Bonfá

Nascimento: 17/10/1922

Falecimento: 12/01/2001

Natural de: Rio de Janeiro (RJ)

Introdutor de inovações importantes para o violão no Brasil e autor de Manhã de Carnaval, é dos compositores brasileiros mais tocados do mundo
Luiz Bonfá

Discografia

Por Jorge Carvalho de Mello

Cantor, solista, arranjador e compositor, Luiz Bonfá é dos autores brasileiros mais tocados no mundo. Manhã de Carnaval, em parceria com Antônio Maria, é sua música mais famosa e já foi gravada por artistas populares como Frank Sinatra, Julio Iglesias, Joan Baez, os 3 Tenores (Luciano Pavarotti, Jose Carreras e Placido Domingo) e o trio de violões de Paco de Lucia, Al Di Meola e John McLaughlin. A melodia também virou standard de jazz, em versões como as de Gerry Mulligan, Dexter Gordon, Stan Getz, Ahmad Jamal, Dizzy Gillespie, Freddie Hubbard, Quincy Jones, Cannonball Adderley, entre outros.  

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Samba de Orfeu, também com letra de Antônio Maria, é outro tema de Bonfá que é clássico do jazz, imortalizado por Paul Desmond e Jim Hall, Joe Pass e Herb Ellis, Oscar Peterson e Charlie House. Já The Gentle Rain faz parte da discografia de Astrud Gilberto, George Benson, Sarah Vaughan, Barbra Streisand, Tony Bennett, Shirley Horn, Diana Krall e Stacey Kent. E a canção Almost in Love é a única música brasileira gravada por Elvis Presley.

No Brasil, a música de Bonfá abrange até o público do rap, depois que Marcelo D2 utilizou o tema Bonfá Nova como base de À Procura da Batida Perfeita. E Correnteza, composta em parceria com Tom Jobim, é das mais conhecida, especialmente na voz do cantor Djavan.

De fato, as composições de Luiz Bonfá sempre foram além do violão. Ele compôs um elevado número de canções que foram interpretadas por diversos cantores como Dick Farney, Lúcio Alves, Nora Ney, Ângela Maria, Luciene Franco, Dalva de Oliveira, Norma Sueli e muitos outros. Os primeiros grandes sucessos, ainda no início da carreira, na década de 1950, foram De Cigarro em Cigarro, A Chuva Caiu e Perdido de Amor.

Inovações técnicas

Como solistas de violão, Luiz Bonfá promoveu várias inovações técnicas, como o baixo simultâneo à melodia e o brushing, em que “raspa” as cordas com a palma da mão direita em rápidos movimentos para cima e para baixo. Seu estilo violonístico merece um estudo aprofundado.

Sobre a concepção harmônica de Luiz Bonfá, assim se manifestou o violonista Carlos Barbosa Lima: “A concepção harmônica de Luiz Bonfá sempre me impactou muito. Era um violão diferenciado, com movimentos de vozes, com contraponto, um conceito orquestral ainda não superado na música brasileira. Um violão tratado como uma pequena orquestra. Isso me influenciou muito nos trabalhos de transcrição e harmonização que passei a fazer”.

Infância

Luiz Floriano Bonfá é filho de Luiz Bonfá e de Laura de Andrade Bonfá. O pai foi um dos 25 lavradores contemplados com casas amplas, de terrenos de 150 mil metros quadrados no subúrbio de Santa Cruz, no Rio de Janeiro, por meio um plano habitacional do Ministério do Trabalho, lançado em janeiro de 1931 (Diário da Noite, 12/01/1931).

Nessa casa, o pequeno Luiz Floriano observava atentamente o pai, que tocava violão e se acompanhava muito bem. Em entrevista ao músico Mário Adnet, o violonista contou:  “Meu pai tocava violão, gostava muito de seresta e estava sempre rodeado de músicos como Bororó e Pixinguinha. O estímulo musical vem daí, de presenciar desde menino essas reuniões lá em casa.” (depoimento publicado no livro Violões do Brasil, organizado por Myriam Taubkin, com textos de Maria Luíza Kfouri).

Iniciou-se no violão com o pai e logo em seguida encontrou o grande professor e violonista uruguaio Isaias Savio – conheceram-se em sarau na casa de família amiga, no qual o convidado especial era Pixinguinha. Após tocar alguns números, Bonfá se tornou aluno de Savio que, generosamente, não lhe cobrava as aulas, por perceber o sacrifício que o aluno fazia para chegar em Santa Teresa, onde o mestre morava, vindo da longínqua Santa Cruz – vinha  de trem até a Central do Brasil e de lá seguia a pé, em viagem que durava cerca de três horas.

Rádio

Em 6 de julho de 1935, Luiz Bonfá, aos 12 anos, já era conhecido como “O Menino de Ouro da Rádio Guanabara, com o seu violão mágico” e já fazia apresentações públicas como a que aconteceu no Cassino Bangu (Jornal do Brasil, 03/07/1935).

No dia 22 de março do ano seguinte, participou do Concurso Hora do Guri, na Rádio Tupi. Nesse concurso, em que as crianças exibiam talentos artísticos em instrumentos e declamações, Luiz Bonfá obteve a terceira colocação, interpretando uma peça do espanhol Francisco Tarrega (Diário da Noite, 20/03/1936).

Na edição de 27 de março do Diário da Noite, aparecia foto do menino Bonfá, com o violão em posição clássica. Em 22 de outubro de 1936, Isaias Savio apresentou-se no Clube Central, em Niterói, num recital de violão com 12 dos seus mais destacados alunos, entre os quais o pupilo de Santa Cruz. (Diário Carioca, 22/10/1936).

Outro concerto, nos mesmos moldes, foi realizado no Clube Central em 12 de novembro de 1936 (Diário da Noite, 11/11/1936). Em 11 de dezembro aconteceu audição dos alunos de Savio, no Studio Nicolas. Nesse evento, Luiz Bonfá interpretou Lágrima, de Tarrega. Em 1937, Savio e discípulos apresentaram-se em 23 de dezembro, na Escola Nacional de Música. Entre eles, Bonfá e Antônio Rebello (Diário de Notícias, 23/12/1937).

Trio Campesino

Em 1944 Luiz Bonfá passou a integrar o Trio Campesino, liderado pelo paraguaio radicado no Brasil, Amado Smendel. Este grupo se apresentou em rádios e em cassinos em Niterói, Rio de Janeiro, e em Santos, São Paulo. Numa das apresentações, no Cassino São Vicento, em abril de 1944, Garoto era a atração principal. É bem provável que a amizade entre Bonfá e Garoto tenha surgido desse encontro, pois nos diários do grande multi-instrumentista ele faz referencias a varias reuniões que teve com os músicos após os espetáculos, em que tocavam até o amanhecer.

Em 1945, o Trio Campesino gravou um 78 RPM pela Continental (nº disco 15.368) com as músicas Nu Vai (Campo Feio), polca paraguaia de C. Mendoza e J. B. Rodriguez, e a rumba Buenas Noches Señorita, de Amado Smendel e Luiz Bonfá. No rótulo do disco está escrito Los Campesinos (Trio de Amado Smendel) – e é assim que eles se apresentam nas programações das rádios entre 1944 e 1946, quase sempre na Rádio Globo.

Influência de Garoto

A amizade entre Garoto e Bonfá se torna mais estreita a partir de julho de 1946, quando ensaiam para a estreia do Clube da Bossa, com nova formação – além deles, agregam-se ao grupo Luis Bittencourt, Valzinho, Zimbres, Vidal, Hanestaldo  e Sebastião Gomes.

Por essa época Garoto, comprou um apartamento em Santa Tereza, no Largo dos Guimarães. Por diversas vezes Bonfá e Badeco (do conjunto Os Cariocas) deram uma mãozinha ao amigo, pintando e arrumando a nova casa. Ao fim das tarefas, descansavam tocando violão.

Em 11 de agosto, o Clube da Bossa estreia com nova formação, na Rádio Nacional (A Noite, 12/08/1946). As apresentações do grupo se estenderam pelo menos até março de 1947.

No programa mais famoso da Rádio Nacional, Um Milhão de Melodias, Garoto e Bonfá apresentaram dueto de violões (A Noite, 23/10/1946). Em dezembro fazem show na boate Casablanca, na Praia Vermelha, na Urca (A Noite, 06/12/1946).

Demonstração inequívoca da importância de Garoto na formação musical de Luiz Bonfá, pode ser conferida em entrevista que concedeu à revista Guitar Player Brasil, em fevereiro de 1997. “Devo-lhe muita coisa, inclusive os meus primeiros trabalhos em rádio, na Tupi e na Nacional. Foi minha única grande influência. Nos reuníamos na casa dele em Copacabana e tocávamos por horas a fio. Ele já tinha, no início dos anos 50, um balanço diferente, era mais avançado que os outros”.

Primeiros discos e o Quitandinha

Como solista de violão, Luiz Bonfá gravou três  discos em 78 RPM pela na Continental, entre 1945 e 1946, com o baterista Gaúcho. Os títulos eram quase todos em inglês e o gênero predominante era o fox trot. As composições autorais revelam ecletismo tanto como compositor quanto como intérprete, a exemplo de My Old Bass, My Boogie Woogie e Remember To You. Tais composições revelam o quanto Luiz Bonfá estava em sintonia com os caminhos melódicos e harmônicos da música americana.

A partir de 1946, Bonfá passa a integrar o Quitandinha Serenaders, formado por Luiz Telles, Francisco Pacheco e Alberto Ruschel. Esse conjunto nasceu no Hotel Quitandinha, em Petrópolis, daí o nome do grupo que foi dado pelo produtor musical Carlos Machado. O conjunto atuou entre 1946 e 1952, realizou 12 gravações em 78 RPM, sendo que nos dois primeiros aparecem como Quarteto Quitandinha.

Além das gravações, o conjunto apresentou-se em programas radiofônicos e também participou de filmes como Não me Digas Adeus e Esse Mundo é um Pandeiro (1947), É Com Esse Que Eu Vou (1948), Não É Nada Disso (1950) e Vem O Barão (1951).

Nos quatro primeiros discos, que saíram pela Continental, predominam no repertório as canções e toadas do sul, provavelmente pelo fato de os integrantes, à exceção de Luiz Bonfá, terem nascido no Rio Grande do Sul. No restante da discografia, já na década de 1950, pela Odeon, a tendência do repertório eram as músicas dos filmes dos quais participaram.

Bonfá e o violão

Com o fim do Quitandinha Serenaderes, no final de 1952, Luiz Bonfá passa a se apresentar como líder de conjuntos, tocando violão elétrico. Eram grupos de duração efêmera, organizados principalmente para atuar em gravações. 

Dos discos daquele período, o mais importante é o 10 por Bonfá (Continental-Lp 21), gravado em 1955 e que tem uma história interessante: o crítico musical Jayme Negreiros anunciou (na seção Discos, em O Jornal, de 19/09/1954) o lançamento do LP Luiz Bonfá, com os seguintes integrantes: Cláudio (violino), Donato (harmônica), Nestor Campos (violão seco), Gagliardi (baixo) e Juca Stockler (bateria).  O LP, entretanto, teve reforços significativos: Tom Jobim (piano), Altamiro Carrilho (flauta), Quinídio (sax tenor) e Vidal (contrabaixo).

O disco tem músicas maravilhosas como Barbinha Branca, Chora Chorão e Minha Saudade. A primeira é um choro muito moderno em parceria de Bonfá e Tom Jobim, que inspirou João Gilberto a compor Um Abraço no Bonfá. A segunda também é um choro de Bonfá. E a última, de autoria de João Donato, apresenta divisão rítmica bem interessante, com a bateria de Juca Stockler, o violão seco de Nestor Campos, e o baixo de Gagliardi, acompanhando o solo de Donato e Bonfá. Isso sem falar na modernidade da própria música que, mais tarde, ganhou letra de João Gilberto.

Solista

A partir da participação como violonista na peça Orfeu da Conceição, escrita por Vinicius de Moraes, com músicas de Tom Jobim, Luiz Bonfá passa a se apresentar como solista. Encenada entre 25 e 30 de setembro de 1956, ele toca violão com a Orquestra Sinfônica do Theatro Municipal, sob a regência do Maestro Leo Peracchi (Diário de Noticias, 23/09/1953). O solo de violão da Valsa de Eurídice foi muito elogiado.

Bem antes disso, realizou um concerto de violão no departamento de Copacabana do Conservatório Brasileiro de Música, em dezembro de 1952, quando tocou Uma Lágrima, de Sagreras; Caixinha de Música, de Isaias Savio; Canção de Dalila, de Victor Yong; e cinco composições autorais (Diário de Noticias, 13/12/1952).

Mas a carreira de Luiz Bonfá como violonista deslanchou depois da viagem aos Estados Unidos, no final de 1957. Por feliz coincidência estava na mesma festa que a cantora americana Mary Martin. Encantada ao vê-lo tocar, convidou-o para acompanhá-la em excursão por 60 cidades. (O Globo, 08/05/1973). Durante a permanência nos Estados Unidos, gravou dois LPs: Alta Versatilidade e Amor.

O filme e a bossa nova

De volta ao Brasil em 1959, compõe duas músicas para o filme Orfeu do Carnaval, adaptado da peça homônima de Vinícius de Moraes, que ganhou a Palma de Ouro no Festival de Cinema de Cannes. Luiz Bonfá conquista o mundo: com letras de Antônio Maria, Samba de Orfeu e Manhã de Carnaval fazem grande sucesso internacional.

A partir do êxito mundial da bossa nova, Bonfá passa a compor e a gravar músicas nesse estilo. Ele foi dos poucos artistas brasileiros que se destacaram no famoso concerto no Carnegie Hall, em novembro de 1962, assim como João Gilberto, Tom Jobim e Agostinho dos Santos.

Logo em seguida, em julho de 1963, gravou na Alemanha um LP com músicas de autoria dele interpretadas pela cantora Caterina Valente. Partiu então para excursão pela Alemanha, Holanda e Itália, com o objetivo de divulgar esse disco. No mesmo ano, voltou para os Estados Unidos e gravou com Stan Getz o disco Jazz Samba Encore. Também lançou Luiz Bonfá Plays and Sings Bossa Nova e participou de diversos shows na televisão, como os de Perry Como e Julie Andrews.  

Com o declínio da bossa nova, Luiz Bonfá se reinventa na década de 1970 com os discos The New Face of Luiz Bonfá, Introspection (este considerado um clássico do violão) e Jacarandá. A novidade é a utilização de instrumento desenvolvido pelo violonista Paulinho Nogueira: a craviola. Nas décadas seguintes os lançamentos de discos foram se tornando cada vez menos frequentes.

O compositor e as parcerias

Tão importante quanto o Luiz Bonfá violonista é o Luiz Bonfá compositor.  E não seria exagero afirmar que um não existiria sem o outro. Ao abrir mão da carreira de concertista de violão, o fez pela necessidade que sentia de se exprimir musicalmente como compositor, em vários gêneros musicais, como comprova sua extensa discografia de mais de 50 títulos.

Dos muitos parceiros, os mais importantes foram Antônio Maria, Maria Helena Toledo e Tom Jobim – com quem compôs Engano, A Chuva Caiu, Amor Sem Adeus, O Barbinha Branca, Domingo Sincopado e Correnteza. Existe ainda uma composição inédita da dupla: Não Tem Razão, com o subtítulo As Quatro Estrelas, cujo arranjo feito pelo maestro Severino Filho pode ser encontrado no Museu da Imagem e do Som (MIS), no Rio de Janeiro.

Tom Jobim e Luiz Bonfá se conheceram numa pescaria e tornaram-se parceiros na época em que ambos eram contratados pela gravadora Continental. Nessa ocasião, Bonfá já era um nome conhecido e respeitado como compositor e violonista, e Tom era ainda um novato.

Com Antônio Maria compôs os grandes sucessos já citados: Manhã de Carnaval e Samba de Orfeu. Essa parceria só aconteceu porque Rubem Braga recusou o convite de Bonfá para letrar os dois temas que havia composto a pedido do filme Orfeu Negro, Marcel Camus. Foi o próprio Rubem Braga quem sugeriu o nome de Antônio Maria como letrista. Maria Helena Toledo, que foi esposa de Luiz Bonfá por muito tempo era, além de cantora, inspirada letrista e sua maior parceira.

Luiz Bonfá morreu no Rio de Janeiro em 12 de janeiro de 2001, por complicações do Mal de Alzheimer.

Para marcar o centenário do compositor, em março de 2023 foi realizado o show Luiz Bonfá 100 anos - Pra Não Perder a Fantasia", que reuniu o compositor Guinga, a cantora Lívia Nestrovski, o clarinetista e saxofonista Nailor Proveta e mais os violonistas Marco Pereira, Conrado Paulino e Lucas Félix. Também participam do espetáculo o contrabaixista acústico Zeca Assumpção e o percussionista Luiz Guello.

Com direção artística do jornalista e produtor Alessandro Soares, o evento abarcou o universo musical de Bonfá, mesclando seus maiores sucessos, como Manhã de Carnaval, Samba de Orfeu, Gentle Rain e Correnteza, e temas menos conhecidos, incluindo a raríssima Deve Haver Alguém, parceria de Bonfá e Vinícius de Moraes que estava desaparecida e foi descoberta recentemente, e que terá sua primeira audição no estado de São Paulo por meio deste projeto. A maioria das músicas teve arranjos especialmente criados para o show, que ocorreu no Sesc Santana, em São Paulo.

BIBLIOGRAFIA:

-       Violões do Brasil, organização Myriam Taubkin/ textos Maria Luiza Kfouri, Editora Sesc, 2ª edição

-       Revista Guitar Player Brasil (fevereiro 1997)

-       Recortes de jornais antigos como Diário de Notícias, A Noite, Diário da Noite, Diário Carioca, Jornal do Brasil, especificados ao longo deste verbete

 

DISCOGRAFIA EM 78 RPM

Los Campesinos (Trio de Amado Smendel) em 78 RPM

1) Gravadora Continental. Disco nº 15.368 - Lançado em julho de 1945

Lado a: Nú Vai (Polca paraguaia de C. Mendoza e J B Rodriguez)

Lado b: Buenas Noches Señorita (Rumba de Amado Smendel e Luiz Bonfá)

 

Quarteto Quitandinha em 78 RPM

1) Gravadora Continental. Nº Disco: 15.701 - Lançado em 09/1946

Lado a: Vou Vender Meu Barco (Samba jongo de Marinho Costa Lima e Valentim dos Santos)

Lado b: Malagueña (Canção espanhola de domínio público)

2) Gravadora Continental. Nº Disco: 15.835 - Gravado em 25/09/1947 e lançado em outubro do mesmo ano

Lado a: Felicidade (Toada de Lupicinio Rodrigues)

Lado b: Minuano (Canção gaúcha de Artur Elzner e Nei Messias)

 

Quitandinha Serenaderes EM 78 RPM

1) Gravadora Continental. Nº Disco:15.932 - Gravado em 26/08/1948 e lançado em stembro do mesmo ano

Lado a: Alecrim (Toada gaúcha de Dilu Mello e Ovídio Chaves)

Lado b: Eu, Você e o Mar (Beguine de Luiz Bonfá)

2) Gravadora Continental. Nº Disco 16.039 - Gravado em maio de 1949 e lançado em junho do mesmo ano

Lado a: Gauchinha (Moda do sul, de Luís Cosme e Josué de Barros)

Lado b: El Abandonado (Valsa popular mexicana)

3) Gravadora Odeon. Nº Disco: 12.996 - Gravado em 09/01/1950 e lançado em abril do mesmo ano

Lado a: Sabiá Cantô (Samba toada de J B de Carvalho e Amado Regis)

Lado b: O Amor é Assim (Samba de Luiz Bonfá e Luis Teles)

4) Gravadora Odeon. Disco nº 13.014 - Gravado em 10/04/1950 e lançado em junho do mesmo ano.

Lado a: Quando Você Foi-se Embora (Toada canção de José Carlos Burle)

Lado b: Xô Xô, Passarinho (Toada de José Carlos Burle)

5) Gravadora Odeon. Disco nº 13.089 - Gravado em 18/11/1950 e lançado em janeiro de 1951

Lado a: Sansão e Dalila (Frevo canção de Zé Dantas e Péricles)

Lado b: É Ordem do Rei (Samba de Assis Valente e Castro Vargas)

6) Gravadora Odeon. Disco nº 13.147 - Gravado em 08/05/1951 e lançado em julho do mesmo ano

Lado a: El Soldado de Levita (Canção Asteca de Hector Gonzalez, Alberto Roses e R Hinojosa)

Lado b: No lo Digas No (Bolero de Luiz Bonfá e Alberto Castel)

7) Gravadora Odeon. Disco nº 13.177 - Gravado em 11/05/1951 e lançado em outubro do mesmo ano

Lado a: Qual o Quê (Baião de Guio de Morais e Jucata)

Lado b: Vaqueiro do Nordeste (Aboio baião de Zé Dantas)

8) Gravadora Odeon. Disco nº 13.229 - Gravado em 22/10/1951 e lançado em janeiro de 1952

Lado a: Nero (Marcha de Sebastião Lima, Marinho Lima e Valdir Dália)

Lado b: Morena da praia (Marcha de Luiz Bonfá e Luis Teles)

9) Gravadora Odeon. Disco nº 13.295 - Gravado em 03/04/1952 e lançado em julho do mesmo ano

Lado a: José do Rancho (Rancheira de Assis Valente)

Lado b: Prece ao Senhor do Bonfim (Samba de Luiz Bonfá)

10) Gravadora Odeon.Disco nº 13.393 - Gravado em 10/11/1952 e lançado em janeiro de 1953

Lado a: Tormento (Samba de Luiz Bonfá)

Lado b: Meu Lamento (Samba de Lourival Faissal, Marinho Lima e Sebastião Lima)

 

Luiz Bonfá em 78 RPM

1) Gravadora Continental. Disco nº 15.410 - Lançado em agosto de 1945 - Luiz Bonfá ao violão e  Gaúcho na bateria

Lado a: Jalousie/Sleepy Lagoon (Fox trot de Jacob Gade e Eric Coates)

Lado b: My Boogie Woogie (Fox trot de Luiz Bonfá)

2) Gravadora Continental. Disco nº 15.476 - Lançado em novembro de 1945 - Luiz Bonfá ao violão e  Gaúcho na bateria

Lado a: Remember to You (Fox trot de Luiz Bonfá)

Lado b: My Old Bass (Swing de Luiz Bonfá)

3) Gravadora Continental. Disco nº 15.616 - Lançado em abril de 1946 - Luiz Bonfá ao violão e  Gaúcho na bateria

Lado a: Granada/Santa (Agustin Lara)

Lado b: I Get Lost/Lucy/Lais (Fox trot potpourri de Luiz Bonfá)

4)  Gravadora Continental. Disco nº 16.432 - Gravado em 1951 e lançado em setembro do mesmo ano - Luiz Bonfá  e seu conjunto

Lado a: Pescaria em Paquetá (Choro de Luiz Bonfá)

Lado b: Uma Prece (Bolero de Luiz Bonfá)

5) Gravadora Continental. Disco nº 16.478 - Gravado em 22/08/1951 e lançado em outubro do mesmo ano - Luiz Bonfá  e seu conjunto

Lado a: O Tabuleiro (Baião de Luiz Bonfá)

Lado b: O Céu Mandou Alguém (Bolero de Norival Reis e Rutinaldo)

6) Gravadora Continental. Disco nº 16.544 - Gravado em 1951 e lançado em março de 1952 - Luiz Bonfá  e seu conjunto

Lado a: Malagueña (Canção espanhola, domínio publico, em ritmo de baião)

Lado b: Só Recordação (Bolero de Luiz Bonfá)

7) Gravadora Continental. Disco nº 16.639 - Gravado em 22/08/1951 e lançado em setembro do mesmo ano - Luiz Bonfá  e seu conjunto

Lado a: Ilha dos Amores (Valsa de Luiz Bonfá)

Lado b: Olhos Ciganos (Bolero de Luiz Bonfá)

8) Gravadora Continental. Disco nº 16.583 - Gravado em abril de 1952 e lançado em julho do mesmo ano - Luiz Bonfá

Lado a: Dominó (Musica de Jacques Plante em ritmo de baião)

Lado b: Só Um Beijo (Fantasia de Luiz Bonfá)

9) Gravadora Continental. Disco nº 16.736 - Gravado em 24/01/1953 e lançado em maio do mesmo ano - Luiz Bonfá e Ritmo

Lado a: Sonhador (Baião de Luiz Bonfá)

Lado b: Angustia (Bolero de Luiz Bonfá)

10) Gravadora Continental. Disco nº16.811 - Gravado em 10/07/1953 e lançado em julho de 1953 - Luiz Bonfá  e Orquestra

Lado a: Calles de España (Fantasia, de Luiz Bonfá)

Lado b:Outro Adeus (Samba de Luiz Bonfá)

11) Gravadora Continental. Disco nº 16.847 - Gravado em agosto de 1953 e lançado em setembro do mesmo ano - Luiz Bonfá e seu conjunto

Lado a: Uei Paisano (Música de Micola Paone, em ritmo de baião)

Lado b: Marcha Escocesa (Dobrado, de Luiz Bonfá)

12) Gravadora Continental. Disco nº 16.872 - Gravado em 27/09/1953 e lançado em novembro do mesmo ano - Luiz Bonfá e seu conjunto

Lado a: Dança da Bandeja (Bolero de Luiz Bonfá)

Lado b: Dia de Natal (Valsa de Luiz Bonfá, com coro de Severino Filho)

13) Gravadora Continental. Disco nº 16.952 - Lançado em abril de 1954

Luiz Bonfá e seu conjunto, formado por Tom Jobim, João Donato, Copinha, Gagliardi e Juca Stockler

Lado a: Velhos Tempos (Choro de Luiz Bonfá)

Lado b: Baião de Bagdad (Luiz Bonfá)

14) Gravadora Continental. Disco nº 17.012 - Gravado em 06/08/1954 e lançado em setembro do mesmo ano - Luiz Bonfá e seu conjunto

Lado a: Amendoim Torradinho (Samba canção de Henrique Beltrão)

Lado b: Resistência (Fox trot de Luiz Bonfá)

15) Gravadora Continental. Disco nº 17.113 - Lançado em maio de 1955 - Luiz Bonfá e ritmo

Lado a: Baião de Ubá (Luiz Bonfá)

Lado b: Violão no Samba (Samba de Luiz Bonfá)

16) Gravadora Continental. Disco nº 17.201 - Gravado em 12/10/1955 e lançado em novembro do mesmo ano - Luiz Bonfá

Lado a: Noite Feliz (Valsa de Franz Gruber)

Lado b: Jingle Bells (Fox, domínio público)

17) Gravadora Continental. Disco nº 17.206 - Gravado em 28/09/1955 e lançado em novembro do mesmo ano - Luiz Bonfá e seu conjunto

Lado a: A Voz do Violão (Canção de Francisco Alves)

Lado b: Saudosa Gamboa/Tristezas/Alvorada no Samba (Potpouri de sambas de Luiz Bonfá)

18) Gravadora Continental. Disco nº 17.308 - Gravado em 22/05/1956 e lançado em junho do mesmo ano - Luiz Bonfá e seu conjunto

Lado a: Recuerdos de Ypacaray (Guarania de Demátrio Ortiz e Zuleima de Mirkin)

Lado b: Tus Ojos (Bolero de Luiz Bonfá)

19) Gravadora Continental. Disco nº 17.313 - Gravado em 20/04/1956 e lançado em  junho do mesmo ano - Luiz Bonfá e seu conjunto

Lado a: A Chuva Caiu (Fantasia, de Luiz Bonfá e Tom Jobim)

Lado b: Meu Caminho (Fox de Luiz Bonfá)

20) Gravadora Odeon. Disco nº 14.317 - Gravado em 03/09/1957 e lançado em abril de 1958 - Luiz Bonfá

Lado a: Bom que Doi (Choro de Luiz Bonfá)

Lado b: Dobradinho (Dobrado de Luiz Bonfá)

21) Gravadora Odeon. Disco nº 14.634 - Gravado em 07/01/1960 e lançado em junho do mesmo ano - Luiz Bonfá e Norma Sueli

Lado a: A Voz do Violão (Canção de Francisco Alves e Horácio Campos)

Lado b: Rancho de Orfeu (Marcha rancho de Luiz Bonfá  e Haroldo Costa)

22) Gravadora Odeon. Disco nº 14.761 - Gravado em 31/07/1961 e lançado em outubro do mesmo ano - Luiz Bonfá

Lado a: Domingo à Noite (Luiz Bonfá)

Lado b: Bonde Tijuca (Luiz Bonfá)

23) Gravadora Odeon. Disco nº 14.840 - Gravado em 24/09/1962 e lançado em março de 1963 - Luiz Bonfá

Lado a: Melancolia (Luiz Bonfá / Maria Helena Toledo)

Lado b: Mania de Maria (Luiz Bonfá / Maria Helena Toledo)

 

DISCOGRAFIA DE LUIZ BONFÁ EM VINIL (clique aqui para conferir capas, repertório, ficha técnica e ouvir faixas selecionadas)

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